2º ENDC promove cultura para ampliar o debate

Belo Horizonte foi palco para o 2ª Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação, que além de levar debates, abriu espaço para bandas locais. Ao todo sete representantes da música local tocaram na Praça da Liberdade. E entre uma nota e outra, puxaram falas a respeito da importância de democratizar a mídia.

Tocaram as bandas Meninas de Sinhá, grupo de Afoxé Mundo Negro, Samba do Operário, Banda Cáustica, Caribe Brasilis e Trupe Sonora. As bandas apresentando estilos diferentes do sertanejo, gênero pelo qual Minas Gerais é conhecida.

Durante os shows, os cantores deixaram suas impressões a respeito da regulação da mídia; à exemplo de Alvaro Augusto Zulu, das bandas Afoxé e Samba do Operário, que elege a democratização como forma de combate à “negação do negro na mídia”, e de diversos outros segmentos sociais.

De acordo com os moradores de Belo Horizonte, os shows na praça não são frequentes, e ficam felizes por verem o espaço sendo utilizado dessa maneira. Apesar de muito frequentada no dia-a-dia, a maioria dos eventos são sarais a céu aberto, organizados pelos moradores.

O Coordenador Geral do Sindicato dos Jornalistas, Jonas Valente, foi ao evento com expectativa de ampliar o debate, e ao ver o ato pela Liberdade de Expressão, aplaudiu esse evento que pega os debates e “traduz para a linguagem dos moradores”.

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