Masoquismo é a prática de controle e centralização de informações pra fins desconhecidos perpetuada na UCB. E masoquismo maior,é o ME se declarar limpo e voltado para os interesses estudantis, quando na verdade é tendencioso para o pensamento partidário. Aqui ficam os questionamentos das questões levantadas.
- Esclarecimentos? Não em tempo, afinal, se aconteceram reuniões desde o semestre passado – isso se não comentar as “obscuridades”, ou reuniões, anteriores – por que alunos do seu curso reclamam de não terem sido informados? E da suas contradições ao passar de sala em sala. Mas evitemos discorrer nisso, nos prendamos aos fatos.
- Representante do CADir ? Então quer dizer que nas outras como aluno, e já em cargo de representação estudantil, você foi omisso no repasse de informações?
- Correto, então acredito que deveriam tomar cuidado com como nomeiam seus arquivos, porque nos corredores, essas cartas são conhecidas por outros nomes.
- Por acaso o senhor saiu mais cedo? Incitou os alunos e foi embora? Porque ao contrário da acusação desse item, o CADM participou sim, do debate, e ajudou a construir um diálogo construtivo representando o estudante de maneira clara, e verossímil aos seus medos, dúvidas, e petições. Caso tenha memória fraca, foi aquele sem pretensão de usar a assembléia de plataforma, lá pro final do evento. Se o senhor desconhecer o discurso é só pedir a carta que foi distribuída para os alunos na entrada do auditório um pouco antes do início.
- Divulgou, correto. E por isso mesmo é um cartel. O ciclo de seguidores dessas páginas é tendencioso. Basicamente a militância da UCB, e divulgar apenas nessas páginas são limitar, e controlar quem recebe a informação. E quanto a passar em sala de aula, segundo alguns alunos do seu curso, suas primeiras afirmações sobre a reestruturação eram as de que “não sabemos de nada, porque a reitoria não nos falou”, isso mesmo após reuniões para discussão do assunto. E aparentemente o discurso em sala mudou para “reestruturação feita às escuras”, e quando não, nos vem o saudoso Diretor da Escola de Negócios, Alexandre Kieling, questionando sua escolha de palavras.
- Fica evidente que quem faz esse questionamento é um aluno, que como muitos outros se sente lesado pelo clubinho do CADir, e alguns outros, que se fecham de forma a não informar, e sim desinformar.Isso fora a maneira suja e tendenciosa da politicagem estudantil vigente. E esse ciclo fechado só não é visto como cartel por quem é beneficiado por ele. Se ele fosse de fato limpo e democrático, não haveria leso, e a situação da reestruturação não seria tão grave. A falsa democracia alimenta o cartel, então me pergunto: democracia quando?
- Acusados de usar a assembleia do dia 3 como plataforma, e ainda ousam dizer que a reestruturação não é jogatina política? Os fatos destoam a fala, caro amigo. E chapa que não apoia as manifestações? Apoiar é o mesmo que seus colegas pregam de forma desrespeitosa e impositiva? Porque tudo o que vejo são alunos gritando, e tentando fazer a reitoria engolir suas vontades guela-a-baixo sem pensar, ou pesar os benefícios e malefícios da reestruturação. A grande questão é grade aberta, ou fechada. Essa é a verdade. E logo, por que não usar os medos dos alunos, e a desinformação que causaram para se beneficiarem, correto? Ao contrário do quebra-quebra, a diplomacia pode sim nos ajudar. E se não ajudar, vai fundamentar os atos simbólicos, como invasão da reitoria e seja lá o que for, mas até que o diálogo seja gasto, invadir a reitoria só cria medo, desespero e não constrói um diálogo ou um acordo que beneficie os alunos, e sim chapas específicas.
Não participar das manifestações não significa não apoiar a causa, significa não apoiar a forma como ela é discutida – ou nesse caso, imposta. Aos alunos cabe pensar e tomar um lado, às representações estudantis, cabe dar opções e mostrar que as situações são multifacetadas. Não queremos alunos sofrendo sanções, ou sendo machucados. Na questão das bolsas sociais, os alunos invadiram a reitoria. Alguns por não poderem pagar a alta mensalidade, que combato brutalmente, saíram da universidade, e outros, ainda respondem a processos judiciais. As questões que queremos levantar são as da civilidade, e não da barbárie que grita para incitar em qualquer microfone que acha pelo caminho.
Texto publicado em resposta à carta tendenciosa e manipuladora do caro amigo Lício Jhonatas, que pode ser lida na íntegra nos seguintes links:
http://liciojonatas.wordpress.com/2014/04/05/cartel-do-movimento-estudantil/