Duro Golpe à Democracia Estudantil

Masoquismo é a prática de controle e centralização de informações pra fins desconhecidos perpetuada na UCB. E masoquismo maior,é o ME se declarar limpo e voltado para os interesses estudantis, quando na verdade é tendencioso para o pensamento partidário. Aqui ficam os questionamentos das questões levantadas.

  1. Esclarecimentos? Não em tempo, afinal, se aconteceram reuniões desde o semestre passado – isso se não comentar as “obscuridades”, ou reuniões, anteriores – por que alunos do seu curso reclamam de não terem sido informados? E da suas contradições ao passar de sala em sala. Mas evitemos discorrer nisso, nos prendamos aos fatos.
  2. Representante do CADir ? Então quer dizer que nas outras como aluno, e já em cargo de representação estudantil, você foi omisso no repasse de informações?
  3. Correto, então acredito que deveriam tomar cuidado com como nomeiam seus arquivos, porque nos corredores, essas cartas são conhecidas por outros nomes.
  4. Por acaso o senhor saiu mais cedo? Incitou os alunos e foi embora? Porque ao contrário da acusação desse item, o CADM participou sim, do debate, e ajudou a construir um diálogo construtivo representando o estudante de maneira clara, e verossímil aos seus medos, dúvidas, e petições. Caso tenha memória fraca, foi aquele sem pretensão de usar a assembléia de plataforma, lá pro final do evento. Se o senhor desconhecer o discurso é só pedir a carta que foi distribuída para os alunos na entrada do auditório um pouco antes do início.
  5. Divulgou, correto. E por isso mesmo é um cartel. O ciclo de seguidores dessas páginas é tendencioso. Basicamente a militância da UCB, e divulgar apenas nessas páginas são limitar, e controlar quem recebe a informação. E quanto a passar em sala de aula, segundo alguns alunos do seu curso, suas primeiras afirmações sobre a reestruturação eram as de que “não sabemos de nada, porque a reitoria não nos falou”, isso mesmo após reuniões para discussão do assunto. E aparentemente o discurso em sala mudou para “reestruturação feita às escuras”, e quando não, nos vem o saudoso Diretor da Escola de Negócios, Alexandre Kieling, questionando sua escolha de palavras.
  6. Fica evidente que quem faz esse questionamento é um aluno, que como muitos outros se sente lesado pelo clubinho do CADir, e alguns outros, que se fecham de forma a não informar, e sim desinformar.Isso fora a maneira suja e tendenciosa da politicagem estudantil vigente. E esse ciclo fechado só não é visto como cartel por quem é beneficiado por ele. Se ele fosse de fato limpo e democrático, não haveria leso, e a situação da reestruturação não seria tão grave. A falsa democracia alimenta o cartel, então me pergunto: democracia quando?
  7. Acusados de usar a assembleia do dia 3 como plataforma, e ainda ousam dizer que a reestruturação não é jogatina política? Os fatos destoam a fala, caro amigo. E chapa que não apoia as manifestações? Apoiar é o mesmo que seus colegas pregam de forma desrespeitosa e impositiva? Porque tudo o que vejo são alunos gritando, e tentando fazer a reitoria engolir suas vontades guela-a-baixo sem pensar, ou pesar os benefícios e malefícios da reestruturação. A grande questão é grade aberta, ou fechada. Essa é a verdade. E logo, por que não usar os medos dos alunos, e a desinformação que causaram para se beneficiarem, correto? Ao contrário do quebra-quebra, a diplomacia pode sim nos ajudar. E se não ajudar, vai fundamentar os atos simbólicos, como invasão da reitoria e seja lá o que for, mas até que o diálogo seja gasto, invadir a reitoria só cria medo, desespero e não constrói um diálogo ou um acordo que beneficie os alunos, e sim chapas específicas.

Não participar das manifestações não significa não apoiar a causa, significa não apoiar a forma como ela é discutida – ou nesse caso, imposta. Aos alunos cabe pensar e tomar um lado, às representações estudantis, cabe dar opções e mostrar que as situações são multifacetadas. Não queremos alunos sofrendo sanções, ou sendo machucados. Na questão das bolsas sociais, os alunos invadiram a reitoria. Alguns por não poderem pagar a alta mensalidade, que combato brutalmente, saíram da universidade, e outros, ainda respondem a processos judiciais. As questões que queremos levantar são as da civilidade, e não da barbárie que grita para incitar em qualquer microfone que acha pelo caminho.

 

Texto publicado em resposta à carta tendenciosa e manipuladora do caro amigo Lício Jhonatas, que pode ser lida na íntegra nos seguintes links:

http://liciojonatas.wordpress.com/2014/04/05/cartel-do-movimento-estudantil/